
Essa história se passa no interior de São Paulo, durante a segunda guerra. Apesar de ser uma ficção, minha mãe me ajudou muito com os seus depoimentos, tanto para escrever, como para ilustrar.
Soube que alguns lampiões eram improvisados com garrafas, os colchões eram feitos de palha de milho desfiado.
E eu, que me lembrava de ter brincado com latinhas vazias, caixinhas, vidros, pensei em colocar a personagem brincando assim. Mas, nessa época, esses objetos eram preciosidades para quem morava no sítio, usados como utensílios. Quando iam para a roça, minhas tias levavam o almoço numa latinha de manteiga.
Brinquedo? Folhas, sementes, sabugos de milho... Afinal, imaginação nunca faltou.