sexta-feira, julho 23, 2010

Caracóis, pedras, montanha e floresta



Eu tinha anotado no roteiro, " desenhar Lia escorregando numa montanha imaginária", ou seja, tentava dar uma cena pronta para o leitor. Mas, assim que fiz o primeiro esboço, senti que a ilustração estava pobre. Algo não me agradou. O que não ia bem? Tentei outra cena, a menina num barco e ondas, de nada adiantou. Cheguei a pensar, será que a história não está pronta ainda? Até que me lembrei... Uma criança sabe que pedra pode ser uma montanha, e matinho pode ser uma floresta. Por que não desenhar tudo bem simples? Tentando captar os gestos naturais de uma criança. E uma pedra, simplesmente como é. O texto fala de uma montanha, o desenho é uma pedra. Aí, tudo se amarrou. Nessa história não entra o maravilhoso, apenas o imaginário das crianças, os dois personagens sérios nas suas brincadeiras.
Sempre gostei de usar muito branco, neste livro eu abusei. Essas imagens não estão inteiras, são recortes, para não estragar a supresa.

quinta-feira, julho 22, 2010

capa do livro novo


O estudo da capa feito pela editora Global ficou assim. E o livro está quase pronto, acho que vai dar tempo para a Bienal.

Revista Ilustrar

Descobri que existe uma revista muito bacana, idealizado e dirigido por Ricardo Antunes, ilustrador e designer. Você pode fazer um downloud e ler as matérias. E a revista nº 9 traz uma matéria sobre o mestre Massao Okinaka e o sumi-ê. Tem também uma entrevista com a Catia Chien na revista nº 4.
Segue o link
http://www.revistailustrar.com