domingo, novembro 28, 2010

Brincando com pinceladas

A equipe da Folhinha gravou um vídeo bem bacana — é para a garotada brincar com as pinceladas do sumiê. Quem não tiver um pincel japonês, nem a tinta sumi (para caligrafia oriental), pode improvisar um pincel que tenha ponta, usando guache ou aquarela (nanquim não é adequado por ser muito líquido), num papel jornal ou papel sulfite comum. É só entrar no: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/836017-aprenda-a-fazer-desenhos-com-tecnica-de-pincelada-japonesa.shtml

Boas pinceladas!

quinta-feira, novembro 11, 2010

Texto para livros ilustrados?

Durante algumas discussões com amigos ilustradores, surge a pergunta — Podemos pensar em criar textos específicos para livros ilustrados? Ou para picture books? Nas entrevistas com autores estrangeiros, eu li vários depoimentos que poderiam responder a essa pergunta.
Helme Heine (autor ilustrador alemão), disse que num picture book a imagem tem que ser forte como num teatro Kabuki e o texto suscinto como num haikai.
Chihiro Iwasaki (autora japonesa de ehon, 1918-1974) disse que gosta de contos com textos enxutos como numa poesia e que deixam espaço para a imaginação, sem demasiada descrição, de que forma a princesa se veste, qual a sua feição e outros detalhes. Se entrar uma velhinha andando devagar, prefere que essa situação não esteja totalmente fechada. Mas ela acrescentou que, mesmo tendo descrição, alguns contos de Andersen a instigam muito. Desenhou várias vezes a menina dos fósforos, as princesa, as bruxas, e por mais que desenhasse, o prazer de continuar a tentar outras formas se mantinha.
Quando o ilustrador é o autor do texto, durante a própria construção, pode-se cortar palavras, ou alterar imagens. E escrever consciente de que esse livro será ilustrado? Em países onde o picture book é uma tradição, isso parece ser uma prática comum. Susan Varley, autora de Badger's Parting Gifts, comentou que um profissional da área, criou os textos para as histórias vividas por seus personagens.
E, no Japão, existem muitos escritores que conhecem bem a linguagem do ehon (picture books) e escrevem para esse fim. Acredito que a revista Kodomo no Kuni, iniciado na década de 20, tenha dado um impulso nesse sentido.
Link

segunda-feira, novembro 01, 2010

LIA e NICO ouvem música







Lia, Nico, mais o cachorrinho Mamona se aventuram um pouco pra lá do jardim. E chegam ao lago, onde uma surpresa os espera — o coral bem afinado.
Antes da Chuva (Global) é o segundo título da coleção Lia e Nico, que já está em produção.