quarta-feira, dezembro 28, 2011

Ano-novo com guaraná e mochi


Dezembro. Já percebia um movimento diferente lá em casa. O pai voltava da cidade trazendo uma caixa de guaraná. E ele conta que quando moleque, junto com o irmão mais novo, tomou toda a bebida antes da data. E no ano-novo, cadê o guaraná? Só restou o casco.
Mas eu e minhas irmãs sabíamos esperar.
No dia 31 de dezembro, acordávamos cedo, dia de fazer mochi (ou moti). O enorme pilão de madeira ocupava espaço no quintal e o pai socava o arroz-mochi cozido no vapor. Divertíamos enrolando os bolinhos. Os mochis eram oferecido aos deuses e antepassados. Mas eu me lembro especialmente dos meus pais colocarem o bolinho em cima do poço, no carro, na máquina de costura. Entendi que essa oferenda não era apenas para pedir um novo ano com muita fartura, era também uma forma de agradecer pelo que tínhamos recebido e até pelos objetos que nos serviram durante o ano.
Primeiro de janeiro, o mochi, mais a mesa cheia de coisas gostosas. E guaraná. Cada criança recebia uma garrafa. Para não acabar logo, a gente fazia um furo na tampinha e bebíamos em gotas. Era o gosto do ano-novo.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Obrigada, amigos e leitores queridos


Quero agradecer e desejar muitas alegrias, muita fartura. Que 2012 chegue trazendo boas novidades.