quinta-feira, abril 17, 2008

Ilustração que ficou de fora










Acho bonito os bules de cafés antigos e fiquei tentada a colocar essa imagem na abertura de um dos capítulos do livro de Sayuri. Até me lembro que em casa tinha um, verde, com detalhe de uma flor. Mas essa imagem ficou de fora, encontrei uma outra mais adequada para o capítulo.

Sobre "Os livros de Sayuri"


Essa história se passa no interior de São Paulo, durante a segunda guerra. Apesar de ser uma ficção, minha mãe me ajudou muito com os seus depoimentos, tanto para escrever, como para ilustrar.
Soube que alguns lampiões eram improvisados com garrafas, os colchões eram feitos de palha de milho desfiado.
E eu, que me lembrava de ter brincado com latinhas vazias, caixinhas, vidros, pensei em colocar a personagem brincando assim. Mas, nessa época, esses objetos eram preciosidades para quem morava no sítio, usados como utensílios. Quando iam para a roça, minhas tias levavam o almoço numa latinha de manteiga.
Brinquedo? Folhas, sementes, sabugos de milho... Afinal, imaginação nunca faltou.

quarta-feira, abril 09, 2008

O carvão



Bem-te-vi

A minha sobrinha, de 9 anos, um dia veio me mostrar um desenho feito em lápis, imitando o jeito do sumiê. E, numa oficina, um garoto perguntou se poderia usar algum outro material para essa técnica. Eu expliquei que ele poderia assimilar a simplicidade.
Dessas duas conversas, eu mesma fiquei com vontade de fazer essa experiência. Usei o lápis 8B que é um grafite-carvão. A tinta sumi também é um carvão, porém líquido.