quarta-feira, outubro 24, 2012

Boa notícia para A VISITA


A VISITA (DCL) recebeu o prêmio JABUTI 2012 na categoria Ilustração de Livros Infantil e Juvenil, junto com MIL E UMA ESTRÊLAS (SM) de Marilda Castanha e CARMELA VAI À ESCOLA (Record) de Elisabeth Teixeira. Para conferir todas as outras categorias entre no site da CBL.

 E o livro recebeu o sêlo Altamente Recomendável FNLIJ 2012- produção 2011, na categoria Livro de Imagem.

A ideia nasceu durante a Traçando Histórias 2008, em Porto Alegre. Numa mesa, depois do jantar entre amigos, a conversa girava em torno de alguém na família que desenha... e eu me lembrei de um tio, comentei que eu morria de medo dele, pois apesar de desenhar bem, esse tio adorava assustar crianças. No momento em que terminei de falar, me dei conta de que tinha uma história aí. Voltei para São Paulo e a ideia foi amadurecendo, comecei a colocar as imagens no papel.
 Agradeço aos amigos que me deram valiosas sugestões, em especial à Daniella Robichez Penna, que fez uma leitura crítica na primeira versão em andamento, e à editora Daniela Padilha (DCL) mais a sua equipe de leitores,  que apostou no projeto.


sábado, junho 23, 2012

Chegou ISSUM BOSHI

Do tamanho de um dedo, este pequeno herói decide viajar. Recebe dos pais um chapéu e uma espada feita de agulha de costura. E sai navegando num barco-owan, usando um hashi como remo, cheio de coragem e curiosidade.
Issum Boshi é um dos personagens que fez o encanto da minha infância. Acho que já conquistou também os leitores brasileiros. Agora, ele foi se aventurar por Minas, foi lançado pelo selo Abacate, ediotra mineira.

sexta-feira, maio 25, 2012

sexta-feira, abril 27, 2012

Duas boas notícias

Compratilho a alegria de receber o selo Altamente Recomendável FNLIJ 2012 para o livro Antes da Chuva. E uma outra alegria, participar do PERFIL na Revista Emília. Essa revista traz artigos interessantíssimos, disponível para quem quiser acessar. São vários ensaios de diversos especialistas em Literatura Infantojuvenil.

segunda-feira, abril 02, 2012

Rascunhos



Imaginem, eu que não entendo nada de futebol, agora ando empenhada em capturar esses movimentos. Fotos me ajudaram.

Nas asas do silêncio

























Asas, voo, silêncio — essas foram as palavras chaves para estas imagens em sumiê. Foi para presentear uma amiga que defendeu uma tese e queria inserir um desenho. Escolhi o flamingo, pois tinha a ver com África. Antes, fiz vários rascunhos em grafite e carvão.

Catálogo de Bolonha 2012

Este ano tive uma feliz surpresa. Todos os meus livros, lançados no ano passado, entraram no Catálogo da Feira de Bolonha.
Os títulos são:
A VISITA (DCL)
Antes da Chuva (Global)
O ogro e as galinhas (SM)
Ladrão de ovos (SM)
O noivo da ratinha (Larousse)

Fora este último, que é uma fábula japonesa recontada, os outros foram inspirados na minha memória de roça. Digo que tem a ver com o meu lado caipira, mas as histórias falam da vida, dos pequenos acontecimentos que faz da infância algo inesquecível.
Para ver o catálogo todo segue o link.
http://www.fnlij.org.br/imagens/arquivos/catalogos%20bolonha/Bolonha%202012.pdf

E veio uma outra surpresa. "Antes da Chuva"está entre os 10 melhores livros infantis, que a Folhinha selecionou. Junto estão também outros livros muito bacanas. É só entrar no link e ver.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Livro para 2013?



Lia e Nico adoram espiar o que tem na Venda perto de casa. E decidem abrir uma também. Para isso montam caixas, ajeitam a prateleira e juntam mercadorias. E é só esperar os compradores.



Este é o terceiro livro da coleção Lia e Nico (Global). O título é A VENDA, na fase de produção.

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Ano-novo com guaraná e mochi


Dezembro. Já percebia um movimento diferente lá em casa. O pai voltava da cidade trazendo uma caixa de guaraná. E ele conta que quando moleque, junto com o irmão mais novo, tomou toda a bebida antes da data. E no ano-novo, cadê o guaraná? Só restou o casco.
Mas eu e minhas irmãs sabíamos esperar.
No dia 31 de dezembro, acordávamos cedo, dia de fazer mochi (ou moti). O enorme pilão de madeira ocupava espaço no quintal e o pai socava o arroz-mochi cozido no vapor. Divertíamos enrolando os bolinhos. Os mochis eram oferecido aos deuses e antepassados. Mas eu me lembro especialmente dos meus pais colocarem o bolinho em cima do poço, no carro, na máquina de costura. Entendi que essa oferenda não era apenas para pedir um novo ano com muita fartura, era também uma forma de agradecer pelo que tínhamos recebido e até pelos objetos que nos serviram durante o ano.
Primeiro de janeiro, o mochi, mais a mesa cheia de coisas gostosas. E guaraná. Cada criança recebia uma garrafa. Para não acabar logo, a gente fazia um furo na tampinha e bebíamos em gotas. Era o gosto do ano-novo.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Obrigada, amigos e leitores queridos


Quero agradecer e desejar muitas alegrias, muita fartura. Que 2012 chegue trazendo boas novidades.

segunda-feira, novembro 28, 2011

Na 25 de março

Recém chegada do interior, minha tia comentou que nas lojas de tecidos da 25 de Março sempre tinha alguém desenhando. Lá fui, levando uma pasta com desenhos, desci na estação São Bento. Era loja ao lado de loja, muitas, todas com vitrines exibindo tecidos finos, coloridos, brilhos de paetê. Com coragem de quem está doida para ser independente, entrei em várias lojas. E no primeiro dia, a sorte me ajudou, consegui o meu primeiro emprego (de carteira assinada). Logo descobri que não era exatamente o que eu pretendia como carreira, mas desenhava vestidos que as mulhres usariam em festas. E deu para viver disso por um ano e meio. Ao lembrar, acho engraçado. A 25 era tão diferente. Conheci os últimos anos de glamour da rua 25 de março.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Aquarela de viagens - de Tsutomu Murakami



Crônicas de viagens são sempre saborosas. Junto com uma aquarela então... Tsutomu Murakami (também autor de livros ilustrados) fez muitas viagens com intuito de pintar ao vivo. Diz que, quando jovem, a cada ilustração que terminava para um livro, saía em viagem carregando uma mochila com seu caderno de desenho.

Tomei a liberdade de recortar um detalhe dessa aquarela, paisagem de Istambul, para mostrar melhor as pinceladas.
A crônica que acompanha a imagem é muito interessante, mas na dificuldade de transpor integralmente, traduzi aqui algumas palavras dele — "Muitos pintores usam seus cadernos de sketch e fotos como referências para pintar em seus ateliers, ampliam em telas as imagens, repensam na composição. Mas com tudo isso, vai-se o vento e o cheiro do lugar, além de perder a energia das pinceladas."

Ele conta ainda que, para tentar captar uma boa imagem, o difícil é achar o lugar. "É quase um milage quando a paisagem diante dos olhos sintoniza-se com a paisagem que estou buscando. Mesmo sabendo disso, com a sensação de que irá surgir esse lugar, continuo caminhando... "

"Esse sketch de Istanbul, depois de andar muito, pensei —Ai, vai ser aqui mesmo — e me sentei para pintar. Logo passou aquela sensação de dificuldade inicial e virou um sketch que merece ser chamado de sketch."

(da revista MOE- Japão, 1991)

sábado, outubro 29, 2011

Estojo de aquarela

Comprei um novo estojo de aquarela.
E lembrei que o anterior eu o adquiri numa rua de Firenze, na Itália. Era uma loja pequena, paredes de tijolos (ou pedras) aparentes, só vendiam materiais de desenhos. Será que ainda existe? Quem me atendeu foi uma senhora magra, cabelos curtos e encaracolados, platinados, elegante. "É uma aquarela muito fina", ela me disse em italiano (eu tinha aprendido a falar bem o italiano, agora esqueci tudo). E eu saí com aquele objeto na mão, com a sensação de levar comigo algo especial, só possível de ser comprado em viagem.
Foi há 20 anos. E não tive outro estojo, significa que esse me acompanhou por muito tempo de trabalho. Quando alguma pastilha acabava, eu repunha, não precisava ser da mesma marca. O estojo continua inteiro, apesar de uma ou outra ferrugenzinha.

Mas, hoje, achei que poderia comprar um estojo menor, mais leve, pois poucas cores me bastam. Acabei optando outra vez por Schmincke. Veio com 12 pastilhas. É bonito e funcional.

quinta-feira, setembro 15, 2011

Meu pequeno herói vai para Minas
















Este é um personagem muito querido. Do tamanho de um dedo, mas cheio de coragem. Para navegar, ele usa um barco-owan e um hashi como remo. E luta com sua espada de agulha. ISSUM BOSHI — este pequeno grande herói vai para Minas. Em 2012, será lançado com texto novo e novas ilustrações (selo Abacate). Será que ele vai virar um samuraizinho mineiro?

terça-feira, setembro 06, 2011

Cerejeiras












As cerejeiras farão parte do livro ISSUM BOSHI- o pequeno samurai- que estou preparando para 2012. Em aquarela e grafite.